HISTÓRIA
Em 1990, Flávio Cordeiro, atleta profissional de futebol, atuava pelo Campo Grande que na época disputava a segunda divisão do Rio de Janeiro. Sempre com o tino empresarial aguçado o jovem percebe a deficiência de um certo produto no mercado e resolve produzir uma bolsa para carregar chuteiras que não havia similar no Brasil.
Quando se conseguia alguma bolsa dessas, era só trazida por alguém da Europa. Resolvi comprar o material e pedi para Adenilde, esposa de meu tio Américo que tinha uma confecção em sua casa, modelar uma para ver o resultado.- Tinha que estampar uma marca e Lillian (minha namorada na época e mãe de minhas três filhas) opinou em algo que fosse ligado ao futebol. Veio a cabeça o nome Trivella e aí fiz vários desenhos e pedi para o pessoal votar no mais legal. O mais votado foi o desenho dos três dedos. Fizemos as telas e eu mesmo estampei do jeito que pude. Minha nossa, que fase! (risos). Pedi a Adenilde para fazer 30 unidades. Vendi tudo para meus amigos mais chegados, pro Rosênio, guarda de trânsito, pro Dino, dono da floricultura outros. Foi o maior sucesso e aí mandei fazer mais 100.
Confesso que achava que já havia registro no INPI, mas então fizemos a busca e não havia nada similar”.
Sendo assim, Flávio deu entrada no registro e em 1992 o INPI lhe concede o registro definitivo, como artesão, pois nem empresa havia ainda. Nasce a marca Trivella que tinha como logo o símbolo triangular com inserção de três dedos, numa alusão ao chute de trivella.
Depois de jogar em 11 clubes, Flávio foi contratado pelo Anápolis de Goiás em 1991, mas sua cabeça já estava começando a ficar deslumbrada com novos horizontes que estavam por vir. Quando chegou ao Rio resolve se dedicar integralmente à Trivella e surge a oportunidade de comprar a Tajima Confecções, uma empresa de uma amiga que estava viajando para morar em Portugal.
Daí para frente, a empresa criou diversos produtos como caneleiras, luvas de goleiro, uniformes, bonés e muitos outros produtos que tiveram ascensão meteórica no mercado tendo como carro chefe, é claro, a bolsa porta-chuteiras que virou sinônimo de “Trivelinha” no meio da “boleirada”.
Com o intuito de promover sua marca junto ao público infantil a Trivella em parceria com a Realizart Propaganda e Marketing resolve criar uma competição entre escolinhas de futebol do Rio de Janeiro. Surge então a Copa Trivella que teve sua primeira edição em 1997 no antigo Manecão e também no Country Club da Tijuca tendo como Patrono o Prof. Paulo Henrique ex-craque do Flamengo e Seleção Brasileira.
– Foi um sucesso. Todo mundo curtiu e observamos que a mulecada queria mais, e o melhor nós também adoramos. A Copa marca início de uma mudança radical na vida da Trivella que não estava em um bom momento financeiro apesar de estar em evidência no cenário devido a parceria com o América Futebol Cluibe e também com o Volta Redonda, clubes da primeira divisão do Rio.
Nesse mesmo ano após uma visita ao Novo Rio Country Clube,para negócios de materiais esportivos, Flávio Trivella faz uma proposta ao Clube para fundação de uma escola de futebol.
– Deu um estalo e falei com eles que queria abrir uma escola de futebol. Começamos a escolinha e do ano de 1998 até 2003 realizamos todas as Copas Trivella no Novo Rio. Passamos a nos dedicar mais a este segmento em detrimento aos artgos esportivos. Foi uma mudança radical.
O ano de 2003 foi também muito marcante na vida da empresa. Numa decisão muito questionada, Flávio Trivella resolve vender o contrato que tinha com o Clube Novo Rio e resolve partir para novas conquistas:
– Achei que era a hora de mudar, depois de anos muito gratificantes no Clube, algo me movia para mudanças e resolvi atender meu coração.Mais tarde vi que havia tomado a decisão certa. Tudo tem seu esgotamento e a gente tem que sentir o momento das mudanças – conclui Flávio.
A marca sofre sua primeira alteração com o designer Bruno Mello criando a versão que é utilizada até hoje em nossos produtos.
Logo após isso a Copa Trivella tomou proporções gigantescas batendo recordes de inscrições no Centro Esportivo Didi com 94 equipes participantes. Surge também um convite da Brasil Soccer Academy da Irlanda e a Trivella quebre fronteiras, ministrando clínicas de futebol para a garotada. No ano seguinte o trabalho é expandido para a Inglaterra, tendo Márcio Aquino, brasileiro residente em Nottingham, como diretor da Trivella Football Academy de 2004 a 2006.
Com uma trajetória voltada para o desenvolvimento dos jovens através do esporte, a Trivella naturalmente iniciou um novo desafio na revelação de talentos. Credibilidade e conhecimento no mundo esportivo levaram a partir de 2008, a empresa a investir na carreira de atletas como Tiago Amaral e Bruno Cortês que atuavam na terceira divisão do futebol do Rio de Janeiro.
Com o lema de qualidade, carinho e atenção, nossos atletas tem obtido êxito em suas carreiras. Hoje Tiago Amaral veste a camisa do Volta Redonda Futebol Clube e Bruno Cortês nos dá o orgulho ter brilhado no Botafogo, tendo chegado com méritos a Seleção Brasileira sendo destaque do Superclássico das Américas contra a Argentina. Hoje é atleta do São Paulo, onde foi campeão da Sul Americana e atualmente está emprestado ao Albirex Nigata do Japão. Leleu , um atleta que começou conosco em 1998 na Escolinha do Novo Rio Country Clube também brilha nos gramados brasileiros tendo sido campeão da Libertadores da América pelo poderoso Galo de Minas, o Atlético de Ronaldinho Gaúcho.
O zagueiraço Antônio Carlos do Avaí, Thiago Galhardo, Willian Arão e outros completam nosso timaço de craques.
Depois de atuar em diversos segmentos do futebol, desde 1991 a Trivella hoje está trabalhando para restruturação da empresa como um todo. Visando principalmente consolidação como referência em agenciamento esportivo .
No segmento de eventos e competições esportivas que são sucesso da garotada, a empresa busca sempre trazer novidades e emoções positivas para os milhares de jovens que fazem da Copa Trivella a maior e mais emocionante competição entre escolas de futebol do Brasil,copa esta que estamos realizando em 2015 sua 19ª edição consecutiva.
Num momento histórico da Trivella, nosso lema no momento é RESGATE, ou seja, resgatar e estruturar os diversos segmentos já desenvolvidos ao longo desses 20 anos no mercado esportivo.